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sábado, 10 de novembro de 2012

Momentos tristes- O Estado desmotiva seu funcionário que somente quer trabalhar...

Bom dia, caros amigos que me viram sempre eufórico em meus relatos aqui nesse blog, meu canal de divulgação desse meu milagre imenso. Sei que essa é uma forma de reclamar, faço meus dizeres que reclamar de um sofrimento é sofrer duas vezes. 
          Meu coração está muito angustiado e quero dividir esse fardo que carrego. Se puderem me ajudar apenas lendo os meus relatos, já é uma grande ajuda. Na postagem que avisei que retornaria ao trabalho depois de 1 ano, 1o meses e 15 dias foi lindo. A minha empolgação foi por muito tempo, só que ela foi minando dia após dia. Eu que quando tomei consciência da minha situação pós acidente automobilístico, ouvia sempre todo mundo dizer que eu poderia readaptar-me para o trabalho, isso na época era uma facada na alma, por dois motivos: Primeiro é que ela não demonstraria toda minha recuperação, em que busco até hoje e segundo é que amo o que faço, eu trabalho no cargo de AEVP, não é por necessidade vital e sim por escolha, pois quando o assumi, deixei de ganhar R$ 400,00 que o outro cargo me subsidiava. 
              Depois de muito sofrer em rejeitar essa possibilidade, aceitei ela em meu coração e vi na falta de condições físicas do o acidente proporcionou-me a oportunidade de trabalhar apenas meu intelecto, algo que nunca fiz na vida. Desde que retornei ao trabalho em 15/12/2011, busquei a requerer o pedido de readaptação junto ao DPME-SP, essa saiu em 28/08/2012 e ficou apenas esperando retornar o meu processo de São Paulo para verificar o Rol de Atividades elencadas pelo órgão em questão. Tanto esperei, e só me decepcionei, esse Rol restringe minha ação ao setor de trabalho e esse não suporta minha necessidade por não ter nenhuma função administrativa, aquela que me proporcionaria até uma melhora a mais na recuperação por fazer estímulos cerebrais positivos. 
         Hoje encontro-me, não produzindo nada daquilo que tenho certeza que consigo produzir. Sou barrado por querer trabalhar, contrubuir mais com o Estado de São Paulo, enquanto quem está querendo e trazendo prejuízos ao Estado por não trabalhar com o intuito de ser produtivo (preguiçosos), o Estado não faz nada para puní-los, só me pune a vontade de trabalhar. Eu sou uma pessoa que tenho orgulho de ser funcinário público, exerço função pública desde os 19 anos de idade quando assumi o cargo de trabalhador braçal na Prefeitura de Marília, serviço pesado, desgastante e pouco remunerado, eu estava lá. feliz naquilo que estava fazendo, esse prazer em trabalhar estendi aos quatro cargos públicos que exerçi, contando com esse. Fico revoltado e rebato críticas quando ouço falar genericamente que FUNCIONÁRIO PÚBLICO é vagabundo. Só que o próprio Estado força a isso impedindo quem quer trabalhar mais um pouco e não consegue fazer aquilo que AMA. Fazer algo que lhe dará mais estímulos de vida. Eu vou parar por enquanto de relatar nessa postagem, quando tiver mais coragem eu volto escrever por já faz muito tempo que não posto nada, o que está ocorrendo fez que levasse a isso. Vou fazer um apelo, quem é ou pretende ser um funcionário público, quando assumir o cargo, seja ele qual for, vista a camisa, e veja que você mesmo paga uma parcela do seu salário, pois somos públicos e estamos dentro da mesma sociedade que contribui com impostos que gera nosso salário, não somos isentos de impostos, portanto pagamos nossos vencimentos. Se não está bom, seja digno em padir a conta, do que ficar só dando prejuízo e destratando quem paga seu salário. Até breve... 
Que DEUS nos abençoem...